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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Constantemente errôneo
Constantemente errôneo
Não ouse amar um deus
Os deuses não sabem amar
Eles não são dignos
A soberba dos deuses afasta-lhes do amor verdadeiro
Que ousadia a minha
Fui amar o Deus do vento do leste
Amei
...
Mas o Deus do vento me soprou pra longe...
Amor demais...
Cuidado demais...
Assim o deus não me viu mais como amor
Me viu como um ser humano qualquer...
Que não me irava com ele
Que não o contrariava
Eu estava ficando igual a ele
Os deuses não gostam disso
Fui logrado pelo destino
As cruéis parcas me dominaram
As gorgónas caíram do meu armário
....
texto de Augusto Junior de Oliveira
imagem de Diego Fagundes
imagem disponível em http://www.deusdachuva.com.br/diego/ilustracoes/2008/
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