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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Colégio Feminino Bijinzaka

Este tambem é um dos mangás que eu gosto, não é cheio de espadas e mortes, na verdade é shoujo ^^ 
XD so tenho o numero 01 ><

Trouxe o texto do blog shoujo House (então o credito é todo dele, eu so estou repassando por que fala nos mangás que eu tenho ^^) (o texto esta disponivel em http://www.shoujohouse.clubedohost.com/Shoujo/bijinzaka.html)



Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko - Colégio Feminino Bijinzaka

Até o anúncio da Panini eu não conhecia Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko ou, como vai se chamar no Brasil, Colégio Feminino Bijinzaka. Acompanho o bom desempenho de Galism, outro mangá da mesma autora, no Japão e que já está saindo naEspanha, mas sua obra anterior me tinha passado despercebida. Galism vende bem e sempre está bem colocada nos rankings da Taiyosha. Mas, como sempre, bastou uma pesquisa para obter algumas informações úteis. Colégio Feminino Bijinzaka tem três volumes encadernados e foi publicado na revista Betsucomi em 2004. Já saiu na França, Espanha e na Itália, o pessoal do Shoujo Manga Outline elogiou bastante a série. Este site italiano é muito bom e lá ninguém faz elogios a toa.

Tão logo o anúncio foi feito, saí atrás de alguma coisa do mangá para ler. Logo de cara descobri que o primeiro capítulo foi traduzido pelo Sugar Oásis. Como estava procurando em "B" e, não, em "S", não tinha visto que ele estava disponível no Manga Rebels e estava esperando na fila do E-Mule ou me aborrecendo no pavoroso Mirc. Pois bem, percebi o equívoco e li o capítulo, o único que foi traduzido. Seguem meus comentários.

Gostei do que li. Não vou dizer que achei magnífico, mas foi somente o primeiro capítulo e a tradução dos fãs me pareceu confusa em alguns momentos. O mangá tem humor, a protagonista, Nonomya, é simpática, cara-de-pau e valente. O quadrinho lembra muito Peach Girl no traço, verdade, mas não podemos esquecer que a série está dentro da estética "Gals" e saiu na revista concorrente, mais ou menos na mesma época.

Apesar de tudo, Nonomya não se parece com Momo, porque não é ingênua, passiva e briga pelo que quer. Às vezes, é até debochada. Não ficou muito claro se a sua expulsão do antigo colégio foi indevida, mas o fato é que ela não leva desaforo para casa. A garota é órfã de mãe e o pai está longe, o que nos mangás e animes é sempre muito conveniente. Seu tio materno é um bishounen lindo e lembra um pouco o Doutor Umeda de Hanakimi. Não, não, ele não parece ser homossexual. Aliás, não há nenhuma sugestão do gênero no primeiro capítulo.

A protagonista tem dificuldades em fazer amigas. Por ser meio tomboy, ela se dá melhor com os garotos e tem um amigo de infância, Yohei Jinbo, que muito provavelmente gosta dela. O rapaz não apareceu muito no primeiro capítulo, afinal, ela teveque se mudar e sua escola atual fica distante três horas da antiga, assim, falaram-se por telefone. No primeiro dia de aula ela conhece Chihiro Narushima, que parece ser um cara legal, meio brincalhão e abusado como o Kairi, aliás, ele lembra muito a personagem de Peach Girl. 



Não sei se tem as mesmas nóias e problemas de família, mas à primeira vista a semelhança é grande. O rapaz estuda na escola masculina ao lado e deve disputar o coração da moça.


No colégio novo, Nonomya resiste às regras de formatação de boas moças, aliás, Chihiro já tinha dito que o colégio era uma espécie de linha de montagem. O fato é que Nonomya se sente um peixe fora d'água. A única pessoa que fala com ela é uma menina muito formal e gentil tenta se tornar sua amiga. A personagem desconfia das boas intenções da moça e eu, também. Aposto que ela é falsa, mas só saberemos nos próximos capítulos.

A protagonista vê que algumas garotas têm privilégios, e que são exatamente essas que pegam no seu pé. Ou dobram a novata, ou perdem seus direitos extra-oficiais, é a regra não escrita. As três garotas começam a persegui-la e praticar bullying, mas ainda assim, Nonomya não se dobra. Afinal, as garotas se acham "malvadas", mas ela com certeza consegue ser muito pior. Não vou comentar mais sobre a relação entre as três garotas e a protagonista para não estragar a leitura de vocês. Mas gostei do desenrolar, parece ser uma história que exala a solidariedade entre as mulheres.

Ao final do capítulo, Nonomya consegue fazer amigas, mostra seu caráter, e a gente fica com vontade de ler mais. Quem gosta de Peach Girl, mas queria uma Momo com mais atitude, vai gostar do mangá. Antes de acreditarem em boatos, leiam o primeiro volume. Eu acho que vai valer a pena. Ah, uma pessoa comentou que Girls Bravo seria outro nome o mangá Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko. Bem, o mangá Girls Bravo não é shoujo, mas efetivamente a frase "Girls Bravo" aparece na página de abertura do primeiro capítulo.

A autora de Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko, Mayumi Yokoyama, é uma jovem mangá-ka que estreou em 1999 e desde então conseguiu grande sucesso com suas obras. Seus mangás caíram no gosto popular e foram publicados em vários países. Antes de Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko fez somente oneshots ou coletâneas de histórias breves, como Aitsu ni koi shita 4tsu no riyu (wake), e Atashi ga hamatta 4tsu no junai. Yokoyama está publicando uma série longa atualmente, Galism, iniciada em 2005, e que já está saindo na Espanha. Sua característica marcante até o momento são as protagonistas cheias de energia e ilustrações bem coloridas e chamativas ao estilo Miwa Ueda.

No geral a escolha de mangás curtos para intercalar com os longos me parece uma estratégia muito sensata. Não conhecia o mangá, mas não é por causa disso que vou ficar de má vontade. A Panini é a editora brasileira que mais investe em shoujo mangá no momento e tem trazido ótimos títulos. O problema é: Onde está Peach Girl? Um mangá como Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko vai fazer com que as pessoas se lembrem de Momo, Sae e cia. Enfim, apesar do bom trabalho que a Panini vem fazendo, não acredito na volta de Peach Girl, aliás, acho pouco provável que mesmo Éden retorne. Não tomem esse comentário como comentário oficial, porque ele não é, mas como uma séria desconfiança.


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