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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Tsubasa Chronicles

Um anime que eu tive um prazem imenso de assistir ^^ Não é sakura Card Captors (XD que eu amo de paixao),mas tem a Sakura e o Shoran ^^
Só pra lembrar eu não escrevo resenhas so trago ate voces a recomendação de assistirem os animes ou ler os mangás, as resenhas eu busco em outro lugares ^^






TSUBASA CHRONICLES

Publicado por Maria C. Dadalt no dia 01 de junho de 2011
creditos exclusivos dela * não tem um "a" acrescentado por mim no texto 
o link pra chegar a ela:  http://www.algoassim.com.br/outras/tsubasa-chronicles
Tipo: Manga
Gênero(s): Aventura, Romance
Assunto(s): Mundos Paralelos, Viagens

Esta resenha faz parte da série Tsubasa Chronicles e pode conter spoilers de volumes anteriores


Simplesmente o melhor manga que já li até hoje. Não que eu tenha lido muitos. Mas falando sério agora. A história é muito boa. Conheci a série ano passado, depois de descobri que haviam reciclado os personagem do meu desenho favorito de criança (Sakura Card Captors). Neste anime (primeiro achei que era só um anime), Sakura é a princesa do reino Clow, que possui o poder de mudar o mundo.

Um dia esse poder é ativado, mas suas penas se espalham pelas diversas dimensões existentes. Então, Syaoran (siim, ele está aqui também), decide sair em busca das penas da princesa, sendo mandado para a bruxa dimensional, aquela que possui o poder de mandar pessoas para outras dimensões.

É óbvio muito mais complexo que isso. Mas, uma surpresa me aconteceu no anime quando descobri que as coisas eram assim tão complexas: eles fizeram somente até a quarta temporada e não iriam mais fazer. Tive que correr para o manga. Qual era o segredo de Fay? E quem era aquele outro Syaoran aprisionado. E a princesa realmente nunca se lembraria quem ele era?

Do meio para frente, a história vira um vício. Segredos atrás de segredos são revelados. Coisas inesperadas acontecem. E, vemos a Sakura do mundo CCS aparecer, só uma aparição mesmo.

É simplesmente delicioso, o manga inteiro. Eu, particularmente, baixei em inglês, mas você pode encontrar os capítulos em português em Tsubasa Project:clique aqui.





[Resenha] Vagabond

Gente este mangá é do Takehiro Inoue, pra mim não existe outro tão bem desenhando na face da terra (Minha opinião) XD

Acho os traços dele mais que perfeitos ^^




[Resenha] Vagabond
mais uma resenha extraida do fabuloso Vortex Cultural
Quando falamos em história do Japão, mesmo aqueles que conhecem muito pouco têm alguns nomes que vem a cabeça como: Oda Nobunaga, Hideyoshi Toyotomi, Ieyasu Tokugawa e Miyamoto Musashi. Agora imagine uma história em quadrinhos contando a vida de um desses nomes. É isso que Vagabond é.

Vagabond, de Takehiko Inoue, conta a história de Miyamoto Musashi, baseado na biografia existente. Takehiko é extremamente conhecido por seu trabalho em Slam Dunk, com alguns prêmios para este titulo e com Vagabond também não é diferente, atualmente possui 3 prêmios.

Shinmen Takezo é um rapaz de uma pequena vila chamada Miyamoto que vai a guerra em busca de um nome para si, junto dele está seu amigo Hon’iden Matahachi que tem o mesmo objetivo. Sobrevivem por pouco da guerra e são ajudados por duas mulheres que roubaram as armas dos mortos na guerra, quando bandidos atacam a casa das mulheres Takezo enfrenta os bandidos enquanto Matahachi foge com uma delas. E assim começa a aventura solitária de Takezo, que logo mais tarde será rebatizado como Miyamoto Musashi.

Ao contrário do que muitos pensam mangá não tem sempre o traço do Astro Boy de olho grande, Vagabond é um excelente exemplo disso. O traço é bem diferente do que normalmente você vê por ai e a riqueza de detalhes é incrível, embora não seja um dos meus traços preferidos. Uma das coisas que o autor consegue fazer de forma excelente é pelo olhar do personagem passar o que ele está pensando e suas sensações, é possível ver pelo olhar de Musashi sua evolução durante todo o mangá.

Quanto à história, como disse, ela é baseada na biografia do Musashi e isso já bastante coisa, e o autor consegue traduzir o livro para quadrinhos de forma fantástica. Para quem gosta de mangá sabe que a forma narrativa é diferente das comics, quadros, imagens é tudo usado para a narrativa e para ambientar melhor a noção do leitor, e Takehiko faz de uma maneira extasiante em determinadas partes e calma em outras, fazendo a história correr extremamente bem. Para quem não conhece Miyamoto Musashi é um dos samurais mais conhecidos da história do Japão (se não O mais), grande estrategista e lutador, ele criou doutrinas tanto de comportamento quanto de luta e as escreveu em seu livro “O Livro dos 5 Anéis”, além disso, um dos grandes pontos de sua fama é o fato de ele ter ficado famoso em sua época por lutar usando duas espadas, uma em cada mão.

Um dos pontos fracos de Vagabond é seus personagens, enquanto a história é focada em Musashi e Matahachi e te mostra a vivência dos dois e suas evoluções, ele simplesmente ignora qualquer outros personagens. Personagens secundários não são emotivos e você não consegue pegar profundidade neles, eles simplesmente ali estão pois o centro do mundo é Musashi. Falta um trabalho melhor nos personagens secundários, alguns que aparecem bastante dentro da história ficam um tanto quanto chatos pelo fato de você não conseguir pegar a motivação deles. A história não possui antagonista certo, a cada batalha é um oponente, após ele ser vencido que venha o próximo, não há um grande inimigo, embora este não faça falta.

Vagabond é um mangá que conta a história de um personagem real da história japonesa, possui um excelente traço, uma narrativa empolgante e, embora os personagens secundários deixem a desejar, os personagens principais são carismáticos. Vale a pena para quem se interessa por história japonesa, vale a pena para quem gosta de história de samurais e vale a pena para quem gosta de boas lutas de espada.

Ps: O mangá foi lançado no Brasil pela Conrad, porém parou de ser lançado pouco antes da falência da editora.
Ps2: No Japão o mangá esta em hiato e não se sabe quando volta.
Ps3: Contém Spoiler, mas não tanto assim-: Se você ler esperando ver a sensacional luta em que Musashi começa a lutar com duas espadas, esqueça, até agora ela não apareceu e ele ainda não usou seu famoso estilo de luta, o que é um pouco decepcionante para quem conhece a personagem


Quando falamos em história do Japão, mesmo aqueles que conhecem muito pouco têm alguns nomes que vem a cabeça como: Oda Nobunaga, Hideyoshi Toyotomi, Ieyasu Tokugawa e Miyamoto Musashi. Agora imagine uma história em quadrinhos contando a vida de um desses nomes. É isso que Vagabond é.

Vagabond, de Takehiko Inoue, conta a história de Miyamoto Musashi, baseado na biografia existente. Takehiko é extremamente conhecido por seu trabalho em Slam Dunk, com alguns prêmios para este titulo e com Vagabond também não é diferente, atualmente possui 3 prêmios.

Shinmen Takezo é um rapaz de uma pequena vila chamada Miyamoto que vai a guerra em busca de um nome para si, junto dele está seu amigo Hon’iden Matahachi que tem o mesmo objetivo. Sobrevivem por pouco da guerra e são ajudados por duas mulheres que roubaram as armas dos mortos na guerra, quando bandidos atacam a casa das mulheres Takezo enfrenta os bandidos enquanto Matahachi foge com uma delas. E assim começa a aventura solitária de Takezo, que logo mais tarde será rebatizado como Miyamoto Musashi.

Ao contrário do que muitos pensam mangá não tem sempre o traço do Astro Boy de olho grande, Vagabond é um excelente exemplo disso. O traço é bem diferente do que normalmente você vê por ai e a riqueza de detalhes é incrível, embora não seja um dos meus traços preferidos. Uma das coisas que o autor consegue fazer de forma excelente é pelo olhar do personagem passar o que ele está pensando e suas sensações, é possível ver pelo olhar de Musashi sua evolução durante todo o mangá.

Quanto à história, como disse, ela é baseada na biografia do Musashi e isso já bastante coisa, e o autor consegue traduzir o livro para quadrinhos de forma fantástica. Para quem gosta de mangá sabe que a forma narrativa é diferente das comics, quadros, imagens é tudo usado para a narrativa e para ambientar melhor a noção do leitor, e Takehiko faz de uma maneira extasiante em determinadas partes e calma em outras, fazendo a história correr extremamente bem. Para quem não conhece Miyamoto Musashi é um dos samurais mais conhecidos da história do Japão (se não O mais), grande estrategista e lutador, ele criou doutrinas tanto de comportamento quanto de luta e as escreveu em seu livro “O Livro dos 5 Anéis”, além disso, um dos grandes pontos de sua fama é o fato de ele ter ficado famoso em sua época por lutar usando duas espadas, uma em cada mão.

Um dos pontos fracos de Vagabond é seus personagens, enquanto a história é focada em Musashi e Matahachi e te mostra a vivência dos dois e suas evoluções, ele simplesmente ignora qualquer outros personagens. Personagens secundários não são emotivos e você não consegue pegar profundidade neles, eles simplesmente ali estão pois o centro do mundo é Musashi. Falta um trabalho melhor nos personagens secundários, alguns que aparecem bastante dentro da história ficam um tanto quanto chatos pelo fato de você não conseguir pegar a motivação deles. A história não possui antagonista certo, a cada batalha é um oponente, após ele ser vencido que venha o próximo, não há um grande inimigo, embora este não faça falta.

Vagabond é um mangá que conta a história de um personagem real da história japonesa, possui um excelente traço, uma narrativa empolgante e, embora os personagens secundários deixem a desejar, os personagens principais são carismáticos. Vale a pena para quem se interessa por história japonesa, vale a pena para quem gosta de história de samurais e vale a pena para quem gosta de boas lutas de espada.

Ps: O mangá foi lançado no Brasil pela Conrad, porém parou de ser lançado pouco antes da falência da editora.
Ps2: No Japão o mangá esta em hiato e não se sabe quando volta.
Ps3: Contém Spoiler, mas não tanto assim-: Se você ler esperando ver a sensacional luta em que Musashi começa a lutar com duas espadas, esqueça, até agora ela não apareceu e ele ainda não usou seu famoso estilo de luta, o que é um pouco decepcionante para quem conhece a personagem.

Neon Genesis Evangelion - Resumo da História

Mais um mangá super interessante que eu curto é o Evangelion (Uma vez meu irmão foi na banca de revista comprar e o cara tentou vender artigos evangelicos pra ele >< meu irmão ficou chateado que oc ara não entendeu e foi embora sem comprar nada OO, ainda bem que ele não pediu mangá <  o cara ia mandar ele passar no sacolão e comprar manga >).
Eu so tenho os tres primeiro exemplares, mas ja vi o anime XD






Neon Genesis Evangelion - Resumo da História

extraido do blog Só animes (disponivel em http://www.soanimes.com.br/infoanime.php/neongenesisevangelion/resumodahistoria/)
< O credito é todo deles ^^ >


A história tem início no ano 2015, 15 anos depois de uma tragédia conhecida como o Segundo Impacto, uma explosão de imensas proporções causada na Antártida no último dia do século XX, o que causou o derretimento da calota polar antártica, o aumento do nível dos oceanos e inúmeras alterações climáticas no planeta. Além disso, essa tragédia eliminou metade da população da Terra. 
Depois dessa tragédia, uma agência secreta foi fundada pela Organização das Nações Unidas (supostamente) para prevenir o acontecimento de um Terceiro Impacto, o que significaria o fim da humanidade: a NERV, sediada na cidade de Tokyo-3. Esse evento seria provocado por entidades que foram denominadas Anjos, que surgiriam para atacar a humanidade. O trabalho da NERV era impedi-los, através de robôs humanóides chamados Evangelions, que têm que ser pilotados por garotos de 14 anos. 

Shinji, um garoto rejeitado pelo pai desde criança, cresceu na casa de um tutor até os 14 anos, quando foi chamado pelo pai para ir a Tokyo 3. Chegando à cidade, ele descobre que o único motivo para seu pai tê-lo chamado era para que ele pilotasse o Evangelion Unidade 01 e lutasse contra a invasão dos Anjos. Depois de alguma hesitação, Shinji concorda em pilotar. Depois de vários problemas e traumas, depois das batalhas contra os dois primeiros Anjos Shinji decide ir embora, mas acaba desistindo. Em seguida, ele conhece Rei Ayanami, a Primeira Criança, piloto do Evangelion Unidade 00. Ela é uma garota misteriosa e calada, que parece não ter vínculos afetivos com ninguém, exceto com o Comandante Ikari, pai de Shinji. Existe uma empatia entre ela e Shinji, mas nenhum dos dois consegue explicar de onde vem essa ligação. 

A série dá uma guinada quando entra em cena Asuka Langley Souryu, a piloto do Evangelion Unidade 02. Asuka é uma garota de personalidade forte e isso tem um efeito visível sobre Shinji. Superdotada, Asuka já era graduada ao ir para o Japão, e, ao contrário de Shinji, tinha passado por um treinamento completo para pilotar o Evangelion. Mesmo assim, embora no início o seu desempenho seja bom, ela nunca consegue vencer um Anjo lutando sozinha, sempre precisando do auxílio da Unidade 01. 

A segunda guinada da série ocorre quando Touji é escolhido como a Quarta Criança, designado para pilotar o Evangelion Unidade 03. Ele aceita a oferta com a condição de que sua irmã mais nova, que se feriu no ataque do primeiro Anjo, seja transferida para as instalações hospitalares da NERV. A ativação da Unidade 03 não tem sucesso, porque ela foi invadida por um Anjo durante seu transporte para o Japão. Touji fica preso dentro da Unidade, e com as Unidades 00 e 02 fora de combate, cabe a Shinji detê-lo. Ele se recusa, pois sabe que existe alguém pilotando o Evangelion, embora ele ainda não saiba que se trata de Touji. Seu pai então ordena a ativação do "Dummy Plug", um sistema de controle automático do Evangelion, que quase mata Touji, provocando-lhe a perda da perna esquerda. Shinji se revolta e invade a NERV, mas logo é impedido e acaba se desligando da NERV pela segunda vez. 

No entanto, o ataque repentino de outro Anjo o faz mudar de idéia, porque o poder desse Anjo é bem maior que o dos anteriores: com facilidade ele causa sérios danos às Unidades 00 e 02, e a Unidade 01 agora não aceita mais ser ativada com o dummy plug, nem com Rei no comando. Shinji mais uma vez volta atrás em sua decisão e mais uma vez pilota o Evangelion contra o Anjo. Durante o combate, o cabo de energia é danificado e Shinji fica apenas com a energia de reserva para se movimentar com o Evangelion. A energia acaba e a batalha, que vinha sendo vencida por Shinji, fica nas mãos do Anjo. É então que, mais uma vez, a Unidade 01 se move sozinha e destrói o Anjo, devorando-o em seguida. Shinji atinge uma taxa de sincronia acima de 400% com o Evangelion, e é absorvido em seu organismo. 

Embora a tentativa de resgatá-lo falhe, ele consegue retornar de uma maneira desconhecida. 

Enquanto isso, a taxa de sincronia de Asuka vinha caindo consistentemente, e no último combate em que consegue taxa de sincronia com a Unidade 02, Asuka é atacada mentalmente por um Anjo. Esse Anjo é derrotado por Rei, que atira a Lança de Longinus, destruindo-o. No ataque seguinte, Asuka já nem consegue mais manter taxa de sincronia suficiente para fazer com que o Evangelion se mova, e o Anjo a ignora, atacando Rei ao invés disso. O Comandante Ikari suspende o congelamento da Unidade 01 e a envia para resgatar Rei, mas quando ela percebe que o Anjo está se fundindo a Shinji também, ela se sacrifica absorvendo todo o Anjo e detonando a Unidade 00. 

Asuka, em profunda crise existencial, tenta se matar, porque não vê mais sentido em sua vida. Rei, presumida morta quando a Unidade 00 explodiu, reaparece milagrosamente, mas não se lembra do que aconteceu. "Provavelmente porque sou a terceira", diz. 

Isso dá início a uma série de eventos que fazem com que a verdade sobre Rei seja revelada, e o verdadeiro objetivo da NERV e do Comandante Ikari seja posto em dúvida. Ritsuko revela a Shinji e Misato que Rei é o núcleo do sistema dummy plug, e destrói todas as cópias existentes, alegando que nenhuma daquelas é realmente humana, mas apenas "objetos com forma humana", cascas sem alma - apenas Rei tem uma alma. Isso traz à tona a verdade a respeito da Primeira Criança: ela é uma cópia feita a partir dos restos do corpo de Yui Ikari, a mãe de Shinji, quando ela foi absorvida pelo Evangelion Unidade 01

Colégio Feminino Bijinzaka

Este tambem é um dos mangás que eu gosto, não é cheio de espadas e mortes, na verdade é shoujo ^^ 
XD so tenho o numero 01 ><

Trouxe o texto do blog shoujo House (então o credito é todo dele, eu so estou repassando por que fala nos mangás que eu tenho ^^) (o texto esta disponivel em http://www.shoujohouse.clubedohost.com/Shoujo/bijinzaka.html)



Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko - Colégio Feminino Bijinzaka

Até o anúncio da Panini eu não conhecia Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko ou, como vai se chamar no Brasil, Colégio Feminino Bijinzaka. Acompanho o bom desempenho de Galism, outro mangá da mesma autora, no Japão e que já está saindo naEspanha, mas sua obra anterior me tinha passado despercebida. Galism vende bem e sempre está bem colocada nos rankings da Taiyosha. Mas, como sempre, bastou uma pesquisa para obter algumas informações úteis. Colégio Feminino Bijinzaka tem três volumes encadernados e foi publicado na revista Betsucomi em 2004. Já saiu na França, Espanha e na Itália, o pessoal do Shoujo Manga Outline elogiou bastante a série. Este site italiano é muito bom e lá ninguém faz elogios a toa.

Tão logo o anúncio foi feito, saí atrás de alguma coisa do mangá para ler. Logo de cara descobri que o primeiro capítulo foi traduzido pelo Sugar Oásis. Como estava procurando em "B" e, não, em "S", não tinha visto que ele estava disponível no Manga Rebels e estava esperando na fila do E-Mule ou me aborrecendo no pavoroso Mirc. Pois bem, percebi o equívoco e li o capítulo, o único que foi traduzido. Seguem meus comentários.

Gostei do que li. Não vou dizer que achei magnífico, mas foi somente o primeiro capítulo e a tradução dos fãs me pareceu confusa em alguns momentos. O mangá tem humor, a protagonista, Nonomya, é simpática, cara-de-pau e valente. O quadrinho lembra muito Peach Girl no traço, verdade, mas não podemos esquecer que a série está dentro da estética "Gals" e saiu na revista concorrente, mais ou menos na mesma época.

Apesar de tudo, Nonomya não se parece com Momo, porque não é ingênua, passiva e briga pelo que quer. Às vezes, é até debochada. Não ficou muito claro se a sua expulsão do antigo colégio foi indevida, mas o fato é que ela não leva desaforo para casa. A garota é órfã de mãe e o pai está longe, o que nos mangás e animes é sempre muito conveniente. Seu tio materno é um bishounen lindo e lembra um pouco o Doutor Umeda de Hanakimi. Não, não, ele não parece ser homossexual. Aliás, não há nenhuma sugestão do gênero no primeiro capítulo.

A protagonista tem dificuldades em fazer amigas. Por ser meio tomboy, ela se dá melhor com os garotos e tem um amigo de infância, Yohei Jinbo, que muito provavelmente gosta dela. O rapaz não apareceu muito no primeiro capítulo, afinal, ela teveque se mudar e sua escola atual fica distante três horas da antiga, assim, falaram-se por telefone. No primeiro dia de aula ela conhece Chihiro Narushima, que parece ser um cara legal, meio brincalhão e abusado como o Kairi, aliás, ele lembra muito a personagem de Peach Girl. 



Não sei se tem as mesmas nóias e problemas de família, mas à primeira vista a semelhança é grande. O rapaz estuda na escola masculina ao lado e deve disputar o coração da moça.


No colégio novo, Nonomya resiste às regras de formatação de boas moças, aliás, Chihiro já tinha dito que o colégio era uma espécie de linha de montagem. O fato é que Nonomya se sente um peixe fora d'água. A única pessoa que fala com ela é uma menina muito formal e gentil tenta se tornar sua amiga. A personagem desconfia das boas intenções da moça e eu, também. Aposto que ela é falsa, mas só saberemos nos próximos capítulos.

A protagonista vê que algumas garotas têm privilégios, e que são exatamente essas que pegam no seu pé. Ou dobram a novata, ou perdem seus direitos extra-oficiais, é a regra não escrita. As três garotas começam a persegui-la e praticar bullying, mas ainda assim, Nonomya não se dobra. Afinal, as garotas se acham "malvadas", mas ela com certeza consegue ser muito pior. Não vou comentar mais sobre a relação entre as três garotas e a protagonista para não estragar a leitura de vocês. Mas gostei do desenrolar, parece ser uma história que exala a solidariedade entre as mulheres.

Ao final do capítulo, Nonomya consegue fazer amigas, mostra seu caráter, e a gente fica com vontade de ler mais. Quem gosta de Peach Girl, mas queria uma Momo com mais atitude, vai gostar do mangá. Antes de acreditarem em boatos, leiam o primeiro volume. Eu acho que vai valer a pena. Ah, uma pessoa comentou que Girls Bravo seria outro nome o mangá Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko. Bem, o mangá Girls Bravo não é shoujo, mas efetivamente a frase "Girls Bravo" aparece na página de abertura do primeiro capítulo.

A autora de Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko, Mayumi Yokoyama, é uma jovem mangá-ka que estreou em 1999 e desde então conseguiu grande sucesso com suas obras. Seus mangás caíram no gosto popular e foram publicados em vários países. Antes de Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko fez somente oneshots ou coletâneas de histórias breves, como Aitsu ni koi shita 4tsu no riyu (wake), e Atashi ga hamatta 4tsu no junai. Yokoyama está publicando uma série longa atualmente, Galism, iniciada em 2005, e que já está saindo na Espanha. Sua característica marcante até o momento são as protagonistas cheias de energia e ilustrações bem coloridas e chamativas ao estilo Miwa Ueda.

No geral a escolha de mangás curtos para intercalar com os longos me parece uma estratégia muito sensata. Não conhecia o mangá, mas não é por causa disso que vou ficar de má vontade. A Panini é a editora brasileira que mais investe em shoujo mangá no momento e tem trazido ótimos títulos. O problema é: Onde está Peach Girl? Um mangá como Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko vai fazer com que as pessoas se lembrem de Momo, Sae e cia. Enfim, apesar do bom trabalho que a Panini vem fazendo, não acredito na volta de Peach Girl, aliás, acho pouco provável que mesmo Éden retorne. Não tomem esse comentário como comentário oficial, porque ele não é, mas como uma séria desconfiança.


Blade – A Lâmina do Imortal

vou falar hoje dos mangás que eu tenho e gosto muito. trouxe a resenha do mangá retirado do Vortex Cultural e um video  do mangá que virou anime XD
Eu tenho os exemplares de Blade 06,08,09,10, 13,15,16,17,18, 20, 21,22,23,24,25,26,28,29,30,31,32 e 33 ^^ Falta muito pra ter a coleção, nem consegui achar a numero 01 pra comprar ><



[Resenha] Blade – A Lâmina do Imortal

Publicado em 16 de maio de 2011 por André Kirano (todo credito à ele ^^)
extraido de Vortex Cultural (http://www.vortexcultural.com.br/quadrinhos-e-hqs/blade-a-lamina-do-imortal/)





“Um dojô de estilo de luta espadachim e uma família encarregada de ensinar neste local. Pai, mãe e filha, juntos com todos os discípulos que ali residem e treinam diariamente, vivem uma vida pacata durante a “era de paz” do Japão. Então tudo muda, quando um jovem que está juntando outros espadachins sem nome e sem “estilo” por ai aparece reclamando uma vingança e mata os discípulos, o pai e sua esposa, deixando apenas a filha viva. Dois anos depois, após jurar vingança sobre o túmulo de seus pais a garota vai em busca de seu juramento. É recomendada que contrate certo homem como “guarda-costas”, e junto dele vai atrás dos que mataram sua família.”

No geral, este é o plot, a história, que está por trás de “Blade of the Immortal”, ou “Blade, A lamina do imortal”, nome que o mangá recebeu ao vir para o Brasil, de Hiroaki Samura. Parece simples, mas não é. Rin Asano, a filha que jurou a vingança sob o túmulo dos pais, quer matar Kagehisa Anotsu. Anotsu é denominado um gênio da espada, e mesmo sendo muito novo juntou sob seu comando um bando de espadachins e formou a escola “Itto-Ryu”. Pregando que as artes com espada nada mais eram que danças e não combate, ele quer reviver o espírito guerreiro do povo e acabar com os estilos que povoam o Japão.

Para completar sua vingança Rin é recomendada a contratar um guarda-costas: Manji. Este é também conhecido como “Hyakunin-Guiri”, o matador de 100 pessoas. Um Ronin que desobedeceu a ordem de seu senhor e por causa disso foi perseguido, durante a perseguição foi matando um atrás de outro, assim recebeu a alcunha de matador de 100 pessoas. Durante esta matança sua irmã ficou louca com algo que ocorreu e ele passou a cuidar dela. O especial é que enquanto cuidava de sua irmã uma monja apareceu e colocou em seu corpo os “kessenchus”, vermes simbióticos que reconstroem seu corpo assim que ele é ferido, fazendo com que ele se tornasse imortal. Após sua irmã ser morta por bandidos que queriam ser conhecidos como “os que mataram o Hyakunin-Guiri” ele jurou que iria matar 1000 bandidos e assim os Kessenchus iriam sair de seu corpo e ele morreria. Por esse juramento ele começou a ajudar a Rin e junto dela enfrentar os membros da Itto-Ryu um após o outro.

Após falar tanto da história do mangá é hora de falar sobre ele como um todo. Blade é estritamente um mangá da era samurai do Japão, era que após a unificação todas as terras estavam sob ordem do Xogum e dividida entre daimyos, e como tudo que relata essa época é repleto de batalhas com espadas e tudo o que tem direito. Porém ao contrário de muitos outras histórias que mostram batalhas de espada, Blade demonstra as batalhas como elas realmente eram, em pouco tempo de combate pelo menos um membro dos lutadores já está voando, ISSO é uma batalha de espada, não é ficar batendo espada durante uma hora e só depois dar o golpe final. Pelo personagem principal ser imortal, você o vê sendo realmente cortado em varias lutas.

Outro grande ponto do mangá é que o antagonista principal não é, necessariamente, o vilão da historia, ele TEM um lado humano e que é EXTREMAMENTE bem trabalhado, tornando Anotsu um personagem carismático e que você torce por ele também em muitos pontos da historia. Manji, protagonista e “herói” têm seu comportamento no melhor dos padrões do “anti-heroísmo”, é briguento, fala muito palavrão, não foge a briga e vive discutindo com a Rin. Rin, personagem que você fala que é boba, porém ela também te conquista com sua inocência e dúvida em certos momentos. Parando para analisar, poucos são os personagens que participam da trama que não tem um fundo muito bem trabalhado. Cada um tem seu motivo para estar na historia, tem sua força de vontade para viver e suas dúvidas a serem respondidas. Samura consegue mostrar a essência de alguns personagens de maneira tão forte que algumas vezes você torce pro antagonista ao menos fugir ou, em certos momentos, pra vencer. Aliás, um dos meus personagens preferidos faz parte da Itto-Ryu que é o Taito Magatsu, também antagonista a dupla de personagens principais do Mangá.

A história do mangá esta sendo distribuída em arcos. Quatro já terminaram, entramos no quinto arco de historias, e este está sendo dito que será o último. Cada arco apresentou novos detalhes a trama e fechou alguns, porém não todos, mudou objetivo de alguns personagens, enfim, cada arco representa uma evolução para os personagens e fechados em história entre si.

Mas o que realmente impera em Blade é o desenho e estilo de Samura. Que evolui com a série, porém mesmo no inicio é de extrema beleza. Os kanjis de sons entram em perfeita sintonia com a cena, não são apenas recurso dos quadrinhos, eles fazem PARTE da cena. É admirador o traço do desenho, principalmente em algumas cenas, um tanto quanto sangrentas, mas ainda assim, de uma beleza indescritível.

Em resumo, uma história de espadachins japoneses, lutas sangrentas, um enredo vibrante e envolvente, um traço estupendo, personagens carismáticos e que tem “alma”, trama rica porém sem pontas soltas e também tem mulher segurando espada, e sendo uma das melhores espadachins do mangá. Recomendo fortemente para quem curte o estilo, não vão se arrepender.