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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Deixe-me em paz

pepino morto na mesa do café

Todo anjo tem um lado escuro
Meu anjo às vezes é meu ego maldito
Todo anjo tem um lado que é pura luz
O meu anjo tem os olhos cor púrpura
E admira o horizonte…


Meu anjo quer ser um algoz errante
Quer ter os olhos negros e o corpo queimando
Meu anjo me fala coisas sombrias à noite
E às vezes meu Nome é trevas


Estou perdido quando sou Lucius e tenho de enfrentar minhas faces, fazes e ciclos…
O pior de se ter mil personalidades e não poder agradar todo mundo com cada uma delas
E querer matar todo mundo com algumas delas
Não se importe se a maca que eu te dei foi lavada no vaso sanitário
Eu às vezes sou um verme e só quere revirar seu estomago
Não se importe se meu bom dia tem cheiro de morte


Não tenha medo se meu sorriso às vezes e sombrio
No Maximo vou querer matar você...
Não, não se preocupe com o que eu digo...
E tudo cena, pose, poser... Nada vai acontecer...
Não se preocupe eu sou só uma criança inconseqüente com uma arma carregada na mão...
La,La,La,La mamãe foi pra roça, mas papai não foi trabalhar...
É hora de matar... É hora de matar...
Para, para de me encher... Deixa-me em paz...
Sou só uma criança com medo, não quero brincar mais...


texto de Augusto Junior de Oliveira
imagem de Diego Fagundes
imagem disponivel em: http://www.deusdachuva.com.br/diego/ilustracoes/2008/

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